segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pequeno Príncipe

De uma esfera chamada lua,
nasceu agonizante
em pesadelo de uma noite
pelos pensamentos errantes,
uma alma nua,
em terreno fértil para o desejo
dessa metamorfose crua,
de um mero partícipe
de pequeno fato,
para um pequeno grande príncipe
condutor dos 5 atos!


Nasceu em fogaréu espantoso,
de um encontro ruidoso,
onde nada havia para se ver
E passou a ser caça,
em latrina de olhos estampados numa coroa de lata,
com uma taça de plástico enfeitando a alçada,
dessa pequena alegoria em martírio,
explorada como um perverso conto de fadas!


Alem dos fatos tais,
era fogo sem artifícios
em olhos puerperais,
acidentados com o parto,
de nascer sem querer,
no preâmbulo de um entre atos,
do final degenerado pelo servil alheio,
para uma armadilha disfarçada de “meu pequeno reino”!


Senhor das satisfações, o que mesmo que vem a nós?


Esse príncipe pequeno sem voz,
que mudo fica em atônita couraça
que mortifica
Os movimento internos,
Aniquilando sem saber, e com justo receio
Seus desejos sinceros,
Morre incerto
Sem o cetro de seu pequeno reino,
Num céu de veludo escuro, de adeus numa esquina sem deus
Com um sopro que conduz ao exílio
O pobre pequeno em martírio,,,
Príncipe em delírio, que se apaixonou por mim,
Em encantamento de fé sem sentido,
E de razão desprovido,
Fazendo de sua alma nua,
Com o manto esvoaçando junto aos olhos da lua,
A razão pura
de viver
sem mentir
todas as pequenas nuanças
desse menino de Exupéry!


f.c...........!....!.....!



“Foi o tempo que dedicastes à tua rosa
que fez tua rosa tão importante"

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