domingo, 18 de abril de 2010

Mágico Malabarista

Andando sobre as águas
Vejo infinito, além dos horizontes comuns
Do por do sol ordinário,
De um top model na capa da revista
Vejo um mágico dentro do armário
Cadê você, mágico malabarista?
Sem ordem, sem salário
Nem defunta religião, vem sem verso, guitarra ou profissão
Em último grau, em primeira instância
Vem temerário
Sem mais ou menos
Sem muita Distância
Jogar baralho com os dotes
Da afamada humana Ganância
Em louvor quase púdico
Um tanto quanto lúdico
Esses teus olhos de amor
Meu grande ilusionista
Mágico dos tempos
No armário escondido
Mágico malabarista
Cadê você, meu protetor?
Aonde foi parar?
Cadê você para absurdo certo,
Incerto equilibrar?
Cadê você, para dar ao mundo, além do hoje
Algo à se amar!
Na terra mal quista
Mal abares de conquistas
Fora do lixo dos bares
Meu doce céu de pecado inocente
Bona parte, Mala parte,
Mágico malabarista
Para otimizar os males, tantos perdidos à parte
Tantos choros em tempestades, serranas, urbanas, ,mundanas
Cegos disparates,
em códigos de ordens profanas
Sacra politicagem do alfabeto
Do culto a lapela , e do diário jurista
Pelo amor dos ímpios pecadores
Por onde andas, mágico malabarista!?
Sem termo ou horário
Venha para essa terra de sevícias
Onde Sádicos salafrários orquestram fáticos operários
Saia do escuro, e se firme
Em rompante iluminado
Equilibre-se, saia do armário!
Meu anjo temerário
E de alma se vista
É tua a alma
É tua a conquista
É teu o mundo dos erros,
Humanos desequilíbrios
Inominado Mágico Malabarista!


fernando castro..... do exilio! ..

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