sábado, 9 de outubro de 2010

2012 é JÁ

COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS,



Respeitável público, está aberta mais uma sessão de chacotagem para os próximos quatro anos. Damos início a mais um espetáculo de global entretenimento com os mais exímios e profissionais palhaços e ilusionistas que uma democracia pode ter. E acreditem ou não, por incrível que pareça, não é o Demo que está por trás disso, e sim os democratas, os seus perfilhados discípulos do regimento dos estercos colossais do lábaro estrelado, das fétidas margens do Ipiranga ao Tietê, da igualdade penhorada, onde no terror da esperança a Terra desce, literalmente para o inferno.


A esquerda, hoje extrema direita, ontem impeachment, amanhã centro avante, pois logicamente no meio posso escolher mais rápido o lado que me interessa, está tão abastada pelos banquetes de impunidade que nem se incomoda em eleger terroristas, facínoras e, muito em breve, para os próximos leilões eleitorais dos municípios: pedófilos, estupradores e traficantes reiterados, uma vez que a venda de drogas pode ser muito mais lucrativa do que a própria prostituição em si, pois somente para isso é mantida ilegal, quando a prostituição já se consolidou prática comum e muito bem difundida e aceita pelas salas do Congresso e camarins do Supremo Tribunal. Tráfico de animais em extinção pelas sobras dos corredores da Amazônia, e de ministros e juízes, de acordo com as conveniências, pelos corredores de Brasília.



E realmente o indecente e imoral é aquele que se vende na esquina, que troca instantes de seu tempo retribuindo o pagamento com sexo, no qual somente o seu próprio corpo é oferecido no negócio, e não recursos e disponibilidades financeiras que certamente interferirão em muitos outros corpos além do físico único e pessoal do prevaricador, da sub-raça educada para fingir em terno Givenchy, e sorrir, e mentir quando negocias almas como se fossem pão, exímios profissionais do latrocínio indireto, deuses degenerados que comandam um país por eles transformado em inferno.


Realmente a prostituta que é indecente, o travesti, o miche nas calçadas do Dante, o mesmo Dante que colocou os tiranos sufocados numa poça de sangue fervente em seu inferno; o traficante de rua que é indecente, o trombadinha que bateu uma carteira ou assaltou uma velhinha no farol. Realmente são eles o problema do país, e jamais direta conseqüência dos estupros sociais e intermináveis orgias sem decoro na gestão do governo, e deveriam ser exterminados em praça pública, queimados como se faziam com as bruxas... Que absurdo ainda não terem sancionado uma lei permitindo, para os imunes deficientes que sofrem de outras imunidades que não seja a parlamentar, a pena de morte nesse país, nessa latrina pintada com a sétima maravilha do Mundo e araras, e mico-leão-dourado, e futebol... Meu deus, que mico... Está na cara, todos sabem quem são essas prostitutas que já deveriam ter sido liquidadas com a sífilis, e as pestes ainda sobreviveram ao HIV.


Quanta piedade de Satã para não fuzilar as perversões desses nazistas no poder com um falo suficientemente grande para os fazerem sangrar e vomitar pelas entranhas todo o champanhe que arrotam com o dinheiro público, e assim se afogarem na indigestão das próprias risadas quando riem de nós, os palhaços, que elegem palhaços para nos governar.


Devemos ser no mínimo estúpidos, burros e merecedores das fezes maquiadas de bolsa família que nos servem no almoço, pois já dizem que os governantes são um reflexo de seus governados, e se os governados de fato são bestas selvagens agonizando no prostíbulo de uma busca egoísta, impensada e instintiva pela maior quantidade de prazer que podem obter, certamente quem os governa não fará diferente, e sugará do entorno cada molécula da existência compatível com seu gozo.


E de fato são as bestas que elegem as bestas. As bestas que não somos nós, pois essas bestas nem sabem ler, e os que sabem, se candidatam para cargos públicos, com algumas presidenciais exceções, quando supomos a leitura habilidade em nível a cima da fala, e se nem falar se sabe, quanto mais se ler... Enfim, é essa esmagadora maioria de acéfalos que elege a mesma rapina para uma constância eterna, enquanto os acéfalos permanecerem acéfalos, e enquanto as rapinas permanecerem mastigando seus respectivos cérebros, e o voto contar pelo número de crânios subscritos, independentemente deles estarem vazios ou não.



Ou seja, nada mudará, uma vez que não existe o mínimo interesse de se educar as bestas, de se domesticar a ignorância que sustenta o circo, de fazer com que eles deixem de procriar partidários da imbecilidade. Nenhum real método concepcional de sofisticação e incentivo ao pensar que não seja fingimento, poeira, e testículos estéreis para a feijoada escrava de todo domingo fausto e indefinitivamente igual, por mais que se faça uma dieta, costure o estômago e empurre os intestinos para dentro do baú da felicidade, continua a mesma merda. Que ainda por cima, é vendida como pasta de dente nos intervalos do café com leite dessa prática política centenária.


Portanto, meus irmãos, somos NÓS, o resquício da esperança, o nada em termos de número e o tudo em termos de capacidade. A Democracia é uma fraude. Um embuste utilizado para nos manter silenciados, calados, sem poder de real ação, sem opinião. A liberdade de imprensa é um mito, para não dizer um mico, o tal mico-leão-dourado em extinção, ninguém nunca viu. A tripartição de Poderes então acho que dispensa comentários: uma piada, de fato. As cláusulas pétreas uma armadilha, sentinelas, uma verdadeira muralha de pedra em torno desse monstro com boca de ralo que suga a todos, o Leão Democrata da União, a besta vermelha. As liberdades e garantias constitucionais um algodão doce, que desaparece na boca, uma migalha para o bebe parar de espernear no berço, uma chupeta para calar a boca.


Assim sendo, não nos resta outra alternativa a não ser começarmos de fato a nos importar.

Nós que poderíamos fazer e não fazemos.

Nós que saberíamos como fazer e não damos a mínima para essa babaquice toda.

Nós que estamos cagando para o poder, e não nos importamos com política ao ponto de ler os jornais, fazer meia dúzia de piadas, e nos contentar com os sinceros sorrisos de amigos num boteco de esquina, amontoado com as sinceras prostitutas, com os cafajestes de carteirinha, com os meninos apátridas nessa terra de ninguém.

Nós que na nossa inércia deixamos os porcos se apoderarem dos quartos, a nadarem na piscina e a transformarem a casa toda num chiqueiro. Nós que fazemos da vida o que de fato ela é, uma festa de alegrias e amizades, acabamos nos divertindo demais, e nos distraímos ao ponto de não perceber a potencial gravidade do que está acontecendo, o tamanho do dano dos cupins nos alicerces de madeira, que por mais peroba do campo e jacarandá entranhados na base, um dia a casa cai, e como nos sentiremos se por nossa negligência e excesso de satisfação e bons momentos, ela cair na cabeça de nossos filhos, ou dos filhos dos nossos amigos?


Portanto meus irmãos, está mais do que não hora, precisamos nos organizar, nos reunir, nos estruturar. Precisamos pensar. Precisamos falar sério. O sonho não acabou, essa é uma mentira que nos vendem, pois querem que nos conformemos, pois no fundo, eles nos temem, eles sabem do nosso verdadeiro potencial. Sabem do que somos capazes. Não se esquecerão nunca da Maria Antonieta, pois com tamanho peso em suas cabeças, se derretem todas as noites em pesadelos com medo do travesseiro se transformar em guilhotina.


Ainda estamos em tempo.

E que venha a transformação, a verdadeira.

Por que devemos aceitar as coisas que nos dão, se podemos fazer melhor? Se temos a chance de melhorar o mundo, por que deixá-lo como estar? Só porque é mais fácil acreditar que é impossível mudar o planeta, e que ele se muda sozinho,,,, se todos pensassem assim ainda estaríamos com os dejetos pelas cavernas; e se ao menos ficasse como está, mas ele se deteriora. Chega! Por quanto mais tempo meus irmãos, deixaremos com que eles o deixem pior? Esses palhaços girondinos, e jacobinos, e florentinos naquilo que chamam Poder?


Por quanto mais tempo iremos criar um serpentário para nossos filhos e alimentar as cobras com os tantos sapos que engolimos? A cobra que plantaram dentro de nós com anos de ardil subliminar e inteligência diabólica, e que nos mantém paralisados com veneno de egoísmo e indiferença.

Que soltem as fadas das prisões e que as borboletas voltem a voar pelos jardins!

Por quanto mais tempo, meus irmãos, iremos subtrair do mundo o seu direito vital, absoluto e universal de salvação?

Que saiamos de casa, que unamos nosso pensamento, que lutemos para poder celebrar a verdadeira paz, a nossa, o nosso saber de que fizemos o que podíamos fazer...

Sem mais demoras,

Que venha a Revolução!





Fernando Castro

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