terça-feira, 11 de maio de 2010

AmorAlidade

O amor morreu.
E com ele os corações de treva, que o apagaram lentamente ao longo dos séculos,,,
Sangraram sua memória...derramando a dor de seu pranto
pelas páginas de sangue,
Páginas no fim,
Em branco
Esquecidas ao longo da história!
O amor se perdeu.
Nas entrelinhas e no convés de filosofias que o embarcaram para o naufrágio,
Num oceano de alheiamento e falsa segurança, onde os destroços humanos
São confundidos com conquistas e sufrágios,
Universais, individuais,
Perigosos venenos adorados como eram os deuses nos tempos dos faraós!
Imperativo categórico
É aniquilar esse sentimento que cinge
Os preconceitos e distâncias
E impõem pensamentos,
Que Desmontam Esfinges
Sabias guardiãs do paradoxo moderno: o amor que finge
logos no doxo
De não amar para si amar
De não doar, para dar
E sofrer, fingindo que não sofre
E perder, mostrando que vence
Temer, dizendo que não corre
Se bastar, querendo pertencer
Onde tudo é ilusão, e nada mais convence!
Diabos malditos que nos fazem perecer,
Aonde colocaram esse altar
De nobre sentimento?
O que fizeram com seu valor?
O que de fato,
Depois de tudo
É amor?


(Senão um túmulo...?)

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     fernandocastro

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