quinta-feira, 7 de outubro de 2010

SOL

Eu abro os olhos
E vejo uma estrela
Solar, gigante e poente
Diante de mim
Tão pouco distante, que posso
Até me queimar
Essa estrela, pelo que vejo,
É o amor que me escondes
Por de trás desse olhar
É o calor dessa fonte
Onde mesmo com olhos
Fechados
Não podes mais ocultar!
É a flor pintada de Sol
No meu horizonte
É a única fronte
Que consigo enxergar
É toda plenitude
E toda a solidão
De nessa vida se ter
Um único astro para amar!
E todas as noites
No desalento sofrer
Esperar pela volta de tua luz incomparável
No próximo incomparável amanhecer.


Fernando Castro

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