As ruas ainda escuras, os muros delinquentes derretiam os tijolos
Argamassa espacial, para rechear as cartilagens e as plásticas
Das crianças sem colo,
Sem cloro, sem vida
Beijos de abutres podres em clorofila
Rasgam as carnes dos amantes em pedofilia
E fazem politicagem de garagem com
Ouro em pó e alquimia
Acento retal numa acústica sem precedentes
Fazem os bebês nascerem doentes
Gravatas umbilicais e orçamentos de fézes
Pura licitação sem o brinde da libação
Apenas o silêncio da catequese
Onde sem gospel ou soul
Beijam-se meninos depois da missa
Ao som de ave Maria e rock n roll
Assim fizeram com cristo
Castrando sua virilidade
Assim farão com todos os que vêem
Com peito de aço e verdade
Num formigueiro de ratos
Arrota-se penas de anjos
Veste-se com plumas
E cheira-se os paetês...
Contra o giz dos fatos
Escrevemos antes que suma
O que restou de lucidez...
fc
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