domingo, 18 de abril de 2010

A Carpa e o Rio

Assim fluente passa a carpa Que nada, nada
Como o grande rio, que nunca mais passa
Passa essa carpa por nada
Por olhos desligados do mundo
Nada essa carpa
Em suas cores, que no escuro
Depois de já ter sido tudo
São nada, nada
Misturando-se ao rio
Que também nada
Para o amanhã inexistente
E também é nada
Fluente, no amanhã
Inexistente
Onde nada essa carpa
Para o fundo do rio
Que também é nada!


fernando castro.............

ex-ilion.....nada se tornaram as suas muralhas.....16.04.10

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